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quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Alétheia Ilusão Primavera.







Desabrolham mimosas flores pelos prados
Ainda no entardecer do inverno. Temporãs!
Traz a brisa doce o bálsamo que inebria,
Essências, alecrim, alfazemas, nardos, maçãs...

E mesmo, aos pertinazes vinhos, os embriagou.
Sucumbido em nosso corpo, rastros de delírios,
Enleios, carinhos, magia, juras, e, idílio selou...

Nossa manhã, nas asas do colibri, libertada!
Segredou em suave e doce acalanto ao dizer
_O céu de estrelas e os deuses a tudo assistiram!

_A alcova de relva, brotos, grinaldas e flor...
No bosque de macieiras, o ninho de querer.
Suas inflamadas paixões os deixaram mudos,
Atônitos! Anteciparam a primavera de amor.






 Obs.: Sobre a verdade: A-létheia (em grego, o prefixo a- indica uma negação). Léthe: esquecimento, esquecido. Alétheia: nāo­-esquecimento, não esquecido, lembrado. 


2 comentários:

jjullinha disse...

Sempre muito lindas suas poesias
Um beijo poeta, saudades de ti no recanto

Marina Seischi disse...

Pura Paixão ,o preambulo do Amor.
Mas será que enxergamos todo cenário em nossa volta quando estamos apaixonados?
Linda descrição deste cenário.