Desabrolham
mimosas flores pelos prados
Ainda
no entardecer do inverno. Temporãs!
Traz a
brisa doce o bálsamo que inebria,
Essências,
alecrim, alfazemas, nardos, maçãs...
E mesmo,
aos pertinazes vinhos, os embriagou.
Sucumbido
em nosso corpo, rastros de delírios,
Enleios,
carinhos, magia, juras, e, idílio selou...
Nossa manhã,
nas asas do colibri, libertada!
Segredou
em suave e doce acalanto ao dizer
_O céu
de estrelas e os deuses a tudo assistiram!
_A
alcova de relva, brotos, grinaldas e flor...
No bosque
de macieiras, o ninho de querer.
Suas inflamadas
paixões os deixaram mudos,
Atônitos!
Anteciparam a primavera de amor.
Obs.: Sobre
a verdade: A-létheia (em
grego, o prefixo a- indica uma negação). Léthe: esquecimento, esquecido. Alétheia: nāo-esquecimento, não esquecido, lembrado.
2 comentários:
Sempre muito lindas suas poesias
Um beijo poeta, saudades de ti no recanto
Pura Paixão ,o preambulo do Amor.
Mas será que enxergamos todo cenário em nossa volta quando estamos apaixonados?
Linda descrição deste cenário.
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