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quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Apaixonante leveza do Ser.








Dá-me tuas mãos vivas de fulgor
Sigamos devagar por esta via
Bebamos do universo este dia
Ainda embriagados do licor
Da noite que juntos sorvemos
Sem buscar lembrar o ontem. O esqueçamos!
Sem querer viver outra vida, senão esta.
Em que pela manhã o sol brinca
Na penumbra do quarto pelas frestas,
E n’algum lugar pássaros cantam...
E um riacho sussurra insistente.
Hoje, ao despertar do sonho, ainda dormia...
E você tão presente ali estava e sorria...
Que tudo me fez crer ser um delírio!
Sua presença sempre foi etérea e distante
E mesmo assim, sarcástico devir tão preciso,
Trouxe-a aos meus abraços e beijos saudosos
Na ilusão de nós dois ardentes e amantes
Fomentando, a mim, em insana ternura...
Que amor e paixão é uma doce loucura
E a insônia é um contemplar dos dementes
Que somos eu e você de amor... Incuráveis.
Daqueles breves instantes, oníricos, de amargura.
Do conceber do nirvana, a eternidade, o permitido...
Mirabolante imagem de quem ama. A nostalgia,
Travestia você inteira de olhar, sorriso e magia!
Talvez! Nesta hora lúdica sonhássemos,
E tudo que vivemos foi um nada que existia.

Um comentário:

Anônimo disse...

Intenso!! Puro!!!! BRAVOOOO!!!!
O cerne da existência de um amor que transcende ... A luta da existência atual que esbraveja a distância!! Que chora e sorri na esperança de um reencontro !! O entendimento que tudo tem um sentido, mesmo que não faça sentido algum.... Reflexões ... Reflexos de uma sombra que suspira para outra... Quem somos? Seremos? Sejamos? Outra reponde... Somos!!!!! Há luz!!! Há esperança !!! Acredite ou não ... Há !!! ...B...