Desalento
da aventurança, ter você. Anelo...
Ante o
altar, nossas existências, o bem querer!
Adorando-te
desde as nuances. Olhar triste e belo,
Vi
minha paz debruçar sobre espesso inferno.
Fustigada
no desassossego, a sufocar e arder...
No
sempre sem nirvana, do afago meigo e terno.
Na
sofreguidão de tua ígnea física ausência
No
vácuo calou, destroçada na indiferença,
E dia
a dia, pungente purgatório, cadafalso.
O fim
é meu, o nosso, bêbedo horizonte.
Abreviado
vilão destino, dilatados passos...
Nunca
soube do lírio dos teus lábios... O perfume
Eu...
Que sequer aninhei ao peito sua fronte
Jamais,
hei de beijar-te a boca... Meu queixume!
Um comentário:
Esplêndido, visceral, magnífico... A esperança é o tudo que arrebata...
Em silêncio mas ainda estou aqui... Sempre...B...
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