Minha
estrada, meus caminhos...
É
fria, desbotada. São escuros.
Vem
pra mim, vem... Diz o vento
Por
essas vielas sem futuro.
Langoroso.
Voz da ilusão e tormentos!
Céu e
inferno, miragens interpostas,
Amargas
as vozes dos pensamentos...
Dançam
no jardim e em minha cabeça
Atrás da
porta...
Você,
por vezes... Tão perto
Embaça
e embaraça-me a visão
Rezo que
vá, mas vão pedidos,
Pedir que
partisse do coração.
Se
tento alcança-la à distância
Avantesmas
voejam ao redor
Num cerco
que deprime e sufoca
Dentre
estes um se destaca
E diz “afaste-se...
Ela é minha...”.
É
então que entendo!
Somos
todos prisioneiros aqui
Nestas
terras de um grão vizir
Como poderá
um trovador um poeta
Entoar
as poesias e canções
Perdido
coração!
E o
risco de perder a cabeça!
Ele ameaça...
Uma
nota se desprende do banjo...
Ele ameaça...
Uma folha cai...
Outra ameaça
esbraveja...
Uma
estrela ri de sua loucura...
Enquanto
um corvo lhe rói o fígado e não o vê,
O tempo
se vai...
A
noite é densa e tenebrosa
Mesmo assim
a flor em rosa
Na manhã
em esperança desabrocha.
Na borrasca
e na calmaria
Às noites
sempre interveem
Apaga-se
o sol por que não o farol!
Importa?
Que as naus as rochas encontrem?
Não,
não importa.
Basta-me
saber que tu existes
Importa!
A luz, que de teus olhos veem...
No breu,
candelabros acesos, embora tristes.
Sua
luz mostrará o caminho.
https://youtu.be/LTm9ui-26F0
2 comentários:
Maravilloso sitio, encantada de conocerlo.
Si me permites me quedo como tu seguidora, abrazos desde Uruguay!
SÓ AMOR ,COMO EU GOSTO!
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