Toda
vez que eu te vejo...
Desperta
o louco desejo
De ter
você só pra mim.
No teu
corpo, mora um anjo,
Ele, desperta
o meu demônio,
Uma
voz que imita o vento
E urra
em meus pensamentos
Delgado
induzir favônio
Clamando
por adulterar.
Assim minha
alma, perdida...
Não vê
mais o belo da vida.
Olhos
nos olhos, em suma,
Este é
o nosso eterno pecar,
Sabermos
ser um do outro
Arguidos
entre céu e inferno
Impedidos
de se entregar.
Os
outros nos acham loucos
Por este
amor de outras vidas
E estarmos
ligados a tal sina
Mais
que o inferno herdado
É um amor
amaldiçoado
Sê é possível
declara-lo assim,
Do querer
de duas almas gêmeas
Que tiveram
seu idílio pausado
Que pelo
tempo não tendo fim
Viver contemporâneos,
e separados,
Por fim,
incompreendidos, condenados,
Finarem
distantes, etéreos, apaixonados.
Por
certo tão imensa nossa ânsia
Morrer
será de novo a liberdade
Conduzira...
Àquela morada, orbe luzente,
As existências
intransitivas e subsequentes
Onde
subsiste amada a esperança!
4 comentários:
Lindíssimo e intenso o seu poema. Aplausos!
Teu blog cada dia mais lindo poeta!! Um cantinho mágico onde reina a poesia. e os versos estão sublimnes, adorei, bjs
INTENSO !APAIXONADO!RAIVOSO!
Poema quente... apaixonante!
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