Na solidão, só sem Amor
Triste
sina é ser espinho
No ramo
pendo sozinho
Sempre
abjurado da flor.
Bem
vestida, ela olorosa,
Encantando
os passantes
Com seu
jeitinho de rosa
Metáfora é
dos amantes!
Ermo ali
bem do seu lado
A
usufrutuar no perfume,
Velo,
assaz embebedado,
Crépido
atroz enamorado!
Puas
tenazes do queixume
Espinho da
flor tem ciúme.
2 comentários:
E quando que não somos espinhos de entrave , às vezes somos mais do que devemos, e às vezes, somos a rosa que não consegue enxergar suas pétalas no espelho! Poesia fina.
Um soneto brilhante!! Grande reflexão nos seus primorosos versos!! Beijos
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