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segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Soneto da poesia das trevas.








Se meus versos retêm algum encanto
Embora a poesia cingida nas trevas
Na arrastada modorra luz e magia
É do teu olhar que furto o acalanto

A distância a ecoarem dobra o sino
Atiçam o revoar, pássaros sem rumos
No vibrar dos elos nosso destino
Torrente que nos torna unos

Mais feliz que eu, e essa ave que voa
E doce gorjeio no seu arrulho me doa
Pousada ao beiral de minha cela

Ela, não me seca as lágrimas, o pranto,
Mas seu abraço de luz às minhas sombras
É meu tudo, o céu, meu sol que não alcanço



3 comentários:

jjullinha disse...

Suas poesias são sempre um convite a ler, reler e entender...
Triste porém lindaaaaaaaaa
Um beijo

ania disse...

Um blog lindo com poesias que emocionam...é de se encantar, realmente! Parabéns pela sensibilidade contida em seus versos!(maravilhoso soneto!!!)abraços, ania..

Anna Lúcia Gadelha disse...

Belíssimos versos tristes!! Um soneto magistral com sua digitais!! Parabéns , meu amigo! Beijos