Na lucidez
ou penumbras que me cercam
Tua
imagem é uma afronta que me testa
Que agride
meus sentidos e desnorteia
Se ao
buscar tocá-la faz-se em névoas
As mãos
fecham-se vazias e manifesta
Desmanchados
os devaneios aos ventos
São
paraísos, fortificações de areia
Harmonizados
em frívolos sentimentos
Quando
ponderou, caminhou, sussurrou,
Sorriu!
Olhou sem coisa alguma dizer,
Transtornando
para sempre a paisagem
Construíste
idolatria e vis miragens,
Nos
encovados olhos busco as imagens!
Ontem
a rolar na cama abracei o vazio.
2 comentários:
O que dizer, né... ficou belíssimo, uma verdadeira obra prima !!! Ter a oportunidade de ler seus escritos é uma dádiva de Deus... mas pude sentir daqui o vazio descrito no último verso !!! Parabéns por tão linda composição !!! beijos
MUITO bom o seu trabalho... parabéns. Mário Feijó
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