Que as
palavras que te falo
Quanto tu
sequiosa as Lê
Queria eu
bem dizê-las
Ao pé do
ouvido, os descalabros.
Mas, não
sejam esses os motivos
Não sejam
elas o cismo dos terremotos
E as
origens dos tremores que causar
Seja
deleite e febril renovo
Ao invés
de ódio ou repulsa
Tudo sejam
ensejo e gozos
Onde a
carne saciada exulta.
Por fim,
que o hirto iceberg
De sua
psique em amor se dilua
E minhas
palavras quentes
Traga-me
você inteira, nua,
Das teias
atrozes de atroz albergue
E liberta
sorria tua alma da clausura.
Que
púrpuras, sejam somente
As flores
e as vestes relegadas
Que aos pés
irrequietos repousam.
Um comentário:
Palavras doces e ao mesmo tempo tão intensas... poesia linda demais !!!
Beijos
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