Yesterday. Poesia e Morte.
19out2013.
Você
avolumou suas muralhas,
Eu,
abri janelas, portas e mais.
Você
se enclausurou no porão
Cosendo
suas rotas mortalhas
Eu
liberto da noite do coração.
Você
vestindo de negro o sorriso
Eu
fantasiei! Fui brincar carnavais...
Você
olhando o passado me comparou
Nunca
serei tão igual quem tu já amaste
Você
com medo de sofrer, se amou...
Guardou-se,
se escondeu, se ocultou.
Continuou
em seu castelo.
Eu
fui voar com dragões
E
no voar ao ermo vi
Você
a mirar-se ao espelho
Temerosa,
do tempo passando,
O
tempo que a ninguém espera
Assim
você sofria a ocultar seu sentimento
Toda
vez que lembrar-se de mim,
A
qualquer momento... Encontraras...
Matando
a sua saudade, a mesma que já me matou.
A
mesma morte que libertou minha alma
A
morte, a mesma que me ofertou em um brinde.
No
dia em que pensei estar mais vivo
A
última vez que lhe vi sorrindo.
A
mesma morte que assassinou a métrica
A
mesma que matou o poeta,
A
mesma que estrangulou a rima.
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