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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Girassóis. A extinção.










Girassóis. A extinção.
04Dez2013.


Vós que sois o ouro dos campos
Nas manhãs despertando formosos
Hoje, a nostalgia abateu o ânimo.
Pétalas recolhidas não mais sorriem
Frontes baixas segredam aos ventos
Não seguirão mais a luz e o sol
Cantando a vida junto à passarada
Que solidários emudeceram o canto,
Por essas ansiosas flores do mundo
Que por tanto, esperaram do leste
Uma luz que viesse para ficar de vez...
Para sempre... E além do crepúsculo.
Cansadas, murchas por esse giro
Que é o girar e rodopiar da vida
Longe de serem as mais queridas
Por não serem as rosas mimosas,
Sob o papel marchê do céu azul e profundo
Esmaeceram tal e quais fluídas nuvens...
Dos campos sutis, anelo e encanto no mundo.
Vibrantes e amarelos os girassóis
Não acordarão mais nas alvoradas
Não, não! Não mais bordarão arrebóis.
 



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