&

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Frenesis de um astronauta.










                              Frenesis de um astronauta.






Há algo que se diz: 



Que o menor caminho é uma reta.
Preteriria geômetras outra meta?
Porém eu que de tudo um pouco,


Existo num aprendiz,
A finar-se de dor nessa distancia
Aonde Permanentemente Louco...
Descarto das ciências as planas,

Na curvatura da saudade insana
Sou outro em mim e transcendo


Ansiando num abraço enredar-te
Dissipar-se de mim por amar-te.
Porque, se algemas são carinhos,

Repleto de mil aromas e ardores
No peito um coração demolido
Morre em instantes de amores.



Na incerteza desses caminhos
Se pensando estar, tenho-me ido,
Em órbitas pares aos satélites

Que vagam perdidos no universo,
Seguindo a luz d’uma estrela.

 

Nenhum comentário: