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domingo, 25 de agosto de 2013

Alienígena de Mim Mesmo.








Alienígena de Mim Mesmo.

Sou quem sou 
E quem sou?
Senão, quem foge,
De mim mesmo. 
Do mundo eclodido
Um ser escondido
Cansado da esperança
Alguém Que tinha a alma aberta.
Vê, há casas abertas,
Já a muito desertas
E quando venta,
Bate portas, bate janelas...
E embora de certa
Beleza...
Ninguém passeia nela
Ninguém quer ali morar... 

Sou quem sou!
É bem isso... Somente isso
O que sou?!

Implodido nas circunstâncias
Do corpo, da alma. Fugido.
Mesmo ela, a alma,
Tem procurado
Já sem esperanças, 

Seja-me o Eu encontrado.
Quem sabe a sombra
A esvanecer ao lado,
E escorreu pelo ralo... Era o Eu...




P S. :  Considerando as visões alucinógenas dum poeta, que vê a poesia emergir do poema.

sou eu quem sou.

Senão quem foge
Do mundo eclodido
Um ser escondido
Cansado da esperança

É bem isso... Somente isso.

Implodido nas circunstâncias
Do corpo da alma ,fugido,
Quem sabe a sombra
A esvanecer pelo ralo...

...Era, o Eu!


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