Sou quem sou
E quem sou?
Senão, quem foge,
De mim mesmo.
Do mundo eclodido
Um ser escondido
Cansado da
esperança
Alguém Que tinha a alma aberta.
Vê, há casas abertas,
Já a muito desertas
E quando venta,
Bate portas, bate janelas...
E embora de certa
Beleza...
Ninguém passeia nela
Ninguém quer ali morar...
Sou quem sou!
É bem isso...
Somente isso
O que sou?!
Implodido nas
circunstâncias
Do corpo, da alma.
Fugido.
Mesmo ela, a alma,
Tem procurado
Já sem esperanças,
Seja-me o Eu encontrado.
Quem sabe a sombra
A esvanecer ao lado,
E escorreu pelo ralo... Era o Eu...
P S.
: Considerando as visões alucinógenas dum poeta, que vê a poesia
emergir do poema.
sou eu
quem sou.
Senão quem
foge
Do mundo
eclodido
Um ser
escondido
Cansado da
esperança
É bem
isso... Somente isso.
Implodido
nas circunstâncias
Do corpo
da alma ,fugido,
Quem sabe
a sombra
A esvanecer pelo ralo...
...Era, o
Eu!
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