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sábado, 27 de julho de 2013

Universalidade dos Apócrifos.










                               Ao quedar-me nesse extremismo é quando desperto para a vida. Os olhos cerrados, nem sei que existo, constato apenas que o sonho é estar acordado. E o mundo das sensações é a ilusão.
Àquela é a realidade. Absurda! Talvez...
          A matéria também deixa seu rastro, todavia, com o tempo são apagados pelo vento. Pó ao pó, nada mais.
         Nesse mundo tenho asas, e voo. Pensamentos, energia desprendida e inexplicável. Sou quem quero ser.

Não fomos forjados para a dor e lá, não há dores, nem sofrer.  Minha identidade é ser todas as coisas, assim sou aquele que é, sou quem sou. Único... Infinito. Uma estrela, uma constelação, águas cristalinas. Luz espargindo trevas.


         Ao dormir acordo para a verdadeira vida, se não despertar sequer me lembrarei que estive aqui. Esse mundo que dizem vivemos; àquele imaginado pela razão dos vacantes, soa-me apenas o negativo da verdadeira imagem de um universo paralelo.  

Cegos, acreditam somente ser real àquilo que podem tocar, sendo, a  materialidade o  tudo que importa. Diante do abstrato se tornam disléxicos, desnorteados tropeçam e caem.

         Não conseguem ler o sutil, a si mesmos ou ao semelhante. À natureza, os sinais, o sorriso, a lágrima, a essência da vida __ O Amor.



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