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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Rosa em VII Atos.

 

Ementa a Rosa em VIII Atos.
11fev2010.
           I
Vê esta pétala de flor
No vento, pela brisa,
Inda conserva o olor,
Uma narrativa de vida.
             II
Lembra um jardim distante
No sítio e verde campestre
Foi botão, foi rosa, vibrante!
Sorria feliz alheia e silvestre
             III
Entre espinhos, fragrante ,
Cresceu sorridente ao sol
Nos dias, noites e na chuva.
Na tênue alvorada... Arrebol ,
              IV
Mas, o tempo, cruel, ninguém espera,
O tempo! Só ré mi fá, sempre se vai...
Fá lá si dó ré, passou...  Até pra hera
Finda estação se foi... Mesmo os ais...
              V
A flor antes cálida, sã e formosa,
Ora Despetalando, ora enrugada,
Colore ainda a relva, destroçada rosa,
Todavia, não esta morta, mas é mais nada...
             VI
Ao lhe ver vem à ementa
Flor desapressada e a toa
Na aragem a embalançar
Hoje, é a pétala que voa!
             VII
Amanhã quem sabe? Ressecada...
Muito embora sem forma que a lembre
Folhas ausentes da corola são nada
Alvitrará à vivaz rosa perfumada.
             VIII
A essência persiste, o olor, a alma das flores,
Encantando nossa alma tão aquém
Em novos frascos, perfumes e cores,
Flores, nunca morrem, transmutam ao além.






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