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terça-feira, 13 de maio de 2008

Adônis. Ode a Afrodite.






Seus dedos longos correndo em meus cabelos
Trazem-me a calma e me fazem adormecer
É no teu colo que encontro à paz que preciso
Nos teus braços que o sonho volta a acontecer

As estradas se tornam longos caminhos
Ladeados de flores e campos de alfazema,
Pássaros cantam. Os riachos, águas cristalinas,
Refletem o sol e céu no paraíso do teu regaço


Quem me dera nunca acordar desse hiato
Onde as liras são beijadas pela brisa
Presenteando com música a vida minha
Onde o espírito pousa a alma se embriaga nua!

Nos doces favos de mel dos beijos teus
Aninhado ao seio de pomba branca que voa
Alcançando o nirvana unindo-se a essência tua.
Parnaso! Onde é minha Deusa. Eu, seu Deus.



2 comentários:

SAM MORENO disse...

Obrigado meu caro poeta pela sua intuição
Ao em ilustrar o seu trabalho em pensamento ao
Meu Poema. Ficou assaz divino. Imagem
Belíssima Ao seu texto. Congratulo aqui com
A magnífica Essência de ( Adônis e Afrodite )
És um grande articulista em nosso âmbito
Poético. Meus Abarcamentos SAM MORENO .

Escrevendo na Pele disse...

Meus parabéns! Coisa linda que li agora. Jeito de amor em prosa, em calda, em lânguidos suspiros. Você mostra esse seu lado lindo e mitológico. E daqui, tenho certeza que os ledores vibram! Beijos.