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terça-feira, 13 de maio de 2008

Rochas Expectantes.









 


A distância gritante,
Não nos permitiu
Nem a música compartilhada
Sequer por breves instantes. Somente;

Vidraça embaçada e a chuva lá fora!

E sua alegria era a minha...

Só sei, que nossos corações,
Bem como as ondas do mar
Amiúde explodiam em sons
No oceano de nosso ser
Indo de encontro às rochas solitárias
Inexpressivas!

Eternas incompreendidas
Por não articular palavras,
Desfazendo-se em areia... Pela eternidade.

Como nosso querer,
Naquela hora agonizavam
Morriam na praia...

Não queria as falácias,
Não queria a fome...
Queria saciar a vontade

Queria os cicios...
Queimar em nossas fogueiras,
O amargor dos sargaços e do cio.

Queria gemido... Beijos... Abraços... Cópula!

Permanecer na noite, insone...
Cobrir teu corpo c’o meu
Deixar-me cobrir com o seu
Desbravando as profundezas
Decifrando os mistérios...

A causar-lhe tontura e tremores
Fartando a brancura das suas noites
Em prismas, poesias multicores,
Repetindo seu nome...
Por não saber dizer outra cousa.

Só queria amar-te... Soube só... Chamar seu nome.
Tudo que querias...

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá querido poeta... Um sonho, lindíssimo seu poema ( Poeta vive e expressa sua intensa sensibilidade! )
Parabens pelo Blog... está fantástico!
Meu abraço!