Eis um
ébrio. Vê seu caminhar
Confuso,
trôpego.
Seu
desiderato... Amores,
É quem
lhe embriaga
Confuso
pulsa no peito
O seu
grande defeito... É Amar.
A alma
desassossegada
É-lhe
uma desafeta
Por
tanto que a faz vagar
Nesta
sina poeta
De aos
sonhos se entregar.
Pulsa
coração, bate coração...
Um
dia, qualquer momento...
Haverás
tu de parar.
O
ébrio cambaleante... Amante,
Quem
nunca saiu do lugar
Em seu
último gorjeio, palpitante,
Cansado,
iludido, sôfrego!
Com
suas asas partidas, grita...
Enseja
inda um desejo
E
mesmo a gaiola aberta
Fadado
à espera d’um beijo
Fenece,
pois seu amor,
Não
lhe vindo libertar...
Nunca ensinando
nos sonhos
Que
neles, podemos voar!
3 comentários:
Lindo demais esse poema.
Creio que amar assim, é abrir mão de fenecer, ainda que em meio a alguma dor, só vejo o amor como uma energia luminosa. Parabéns!
SEM PALAVRAS . LINDO DE VIVER .
HINO DE AMOR PARA ALMAS APAIXONADAS .
Belíssimo! Tanto, tanto amor... que se esqueceu que poderia voar... Muita luz e paz. Abs
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