Ouvindo os
acordes, a sinfonia
Estamos em
mais fina sintonia
E em
máximas que vão além
Quando me
vejo, fui também!
Nessas
horas do mais puro enlevo
O mergulho
é profundo se me atrevo
Da
obscuridade para a luz emergir
Poderia
perder-me, mas, não temo
A viagem
que nos leva ao extremo
A ida sem
volta o apenas ir-me
Pois tudo é
paz e num voo firme
Alço aos
céus em outros níveis
A lanterna a mão
leva-me adiante
E nos portais que
se sucedem
Os guardiões
deixam-me passar
Se eles sabem, não
é segredo...
Eu fecho meus olhos para te ver
Nesta ponte de essências e infinito
O mais bonito é nossas almas criança
Brincando de se cultuarem em amor
O coro de Baco
segue pela noite
A poesia órfica nos transporta
Aos degraus das
sete notas universais
Em uma linda
composição de Gillot
Deus Pan ensimesmado, amuado
Com sua flauta encantada
Ao ver Cupido tão ocupado
Ensaia uma canção de só querer
E do céu traz
todas as estrelas
Para enfeitar
nossos encontros
E Despojar das
uvas o vinho
Somente para nos
embriagar
.
Pan! A Ninfa Eco
nunca alcançou...
Tocando flauta entre
pinheiros ficou
A esperança levava-o
a seguir...
Mesmo os deuses sofrem por amor!
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