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terça-feira, 22 de julho de 2014

Sob os Auspícios de Pan








Ouvindo os acordes, a sinfonia
Estamos em mais fina sintonia
E em máximas que vão além
Quando me vejo, fui também!

Nessas horas do mais puro enlevo
O mergulho é profundo se me atrevo
Da obscuridade para a luz emergir
Poderia perder-me, mas, não temo

A viagem que nos leva ao extremo
A ida sem volta o apenas ir-me
Pois tudo é paz e num voo firme

Alço aos céus em outros níveis




A lanterna a mão leva-me adiante
E nos portais que se sucedem
Os guardiões deixam-me passar
Se eles sabem, não é segredo...


Eu fecho meus olhos para te ver
Nesta ponte de essências e infinito
O mais bonito é nossas almas criança
Brincando de se cultuarem em amor


O coro de Baco segue pela noite
A poesia órfica  nos transporta
Aos degraus das sete notas universais

Em uma linda composição de Gillot







Deus Pan ensimesmado, amuado
Com sua flauta encantada
Ao ver Cupido tão ocupado
Ensaia uma canção de só querer


E do céu traz todas as estrelas
Para enfeitar nossos encontros
E Despojar das uvas o vinho
Somente para nos embriagar



.

                                                                                                                                                                                                                                                                  





Pan! A Ninfa Eco nunca alcançou...
Tocando flauta entre pinheiros ficou
A esperança levava-o a seguir...
Mesmo os deuses sofrem por amor!


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