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terça-feira, 15 de julho de 2014

Lógus. A Outra Face do Início.












Pode ser que tenham vindo assim

Naquele macro do primeiro sopro

Àquele hálito divino quem hauriu

A todas as coisas de amor e a vida.
 












Maquinadas às mãos dos anjos...


Quando não sabia então cuidava

Naquela extremada obscuridade

Era a luz que ninguém mais via

A refletir e moldar semelhanças 
Delicadas ágeis, invisíveis cerziam

E se formava o corpo de dentro

De outro corpo que já vivia








E era de dentro para fora, se fazia!

Assim igualzinho a ti que nada sabia,

Hoje eu podia ser você, mas, sou eu

Nesse transe que me renasce dos éons! 




Uma borboleta cruzou o espaço

E naquele ar etéreo fumou nas flores

Foi minha primeira noção de vida

Algo que passa frágil e vai, voando






A sensação de ser o ser a viger

Que poderia ser todas as coisas

Participe do mesmo mol da energia

Sentia a terra, sob os pés e a magia. 


Compreendi!  Tudo se une a um ponto
Único, grave em diapasões infinito...
Que o inicio, o verbo, é o pensamento,
A criação, a forma e o entendimento


 







As palavras atestam o começo de tudo

E que este se deu em um coração,

Que a mente, os procedimentos a conduta
É somente uma consequência da razão 





E aquela, a mesma que nos faz a todos

Desconsiderar todo o princípio.

Nesse Ouroboros, que confunde aos sábios

Devora aos tolos e preserva os loucos.







Um comentário:

ALMA GORT disse...

Tudo muito intenso e surreal , amei
www.egort.comunidades.net