Pode ser que tenham vindo
assim
Naquele macro do primeiro
sopro
Àquele hálito divino quem
hauriu
A todas as coisas de amor
e a vida.
Maquinadas às mãos dos
anjos...
Quando não sabia então cuidava
Naquela extremada obscuridade
Naquela extremada obscuridade
Era a luz que ninguém mais via
A refletir e moldar semelhanças
Delicadas ágeis,
invisíveis cerziam
E se formava o corpo de
dentro
De outro corpo que já
vivia
E era de dentro para
fora, se fazia!
Assim igualzinho a ti que
nada sabia,
Hoje eu podia ser você,
mas, sou eu
Nesse transe que me
renasce dos éons!
Uma borboleta cruzou o
espaço
E naquele ar etéreo fumou
nas flores
Foi minha primeira noção
de vida
Algo que passa frágil e
vai, voando
A sensação de ser o ser a
viger
Que poderia ser todas as
coisas
Participe do mesmo mol da
energia
Sentia a terra, sob os
pés e a magia.
Compreendi! Tudo se une a um ponto
Único, grave em diapasões
infinito...
Que o inicio, o verbo, é
o pensamento,
A criação, a forma e o
entendimento
As palavras atestam o começo
de tudo
E que este se deu em um
coração,
Que a mente, os
procedimentos a conduta
É somente uma consequência da razão
É somente uma consequência da razão
E aquela, a mesma que nos
faz a todos
Desconsiderar todo o
princípio.
Nesse Ouroboros, que
confunde aos sábios
Devora aos tolos e
preserva os loucos.
Um comentário:
Tudo muito intenso e surreal , amei
www.egort.comunidades.net
Postar um comentário