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domingo, 12 de janeiro de 2014

Morrendo de Amor















Mesmo o amor suave acontecendo
A cama indiscreta rangendo
Confessa o amor que estamos fazendo,
Se nos vissem na penumbra com certeza
Pensariam que estamos morrendo

Entrelaçados, um arfando, outro gemendo...
Vibrando em espasmos a contorcerem
Em óleos viscosos se desfazendo
Um ao outro a buscando a boca
A sugar os lábios, como quem tem sede,

Como quem busca o ar...
Com pouca voz a murmurar

Mas vozes tão roucas a declarar
É o amor, o amor que de tanto amar,
Pelo torpor que nos invade

Pela dormência que nos causa
Pela dor gostosa, pelos gozos,
Por esse sangue que ferve

Por essa lava a escorrer...
Nessas horas, esse que da a vida,
Parece morte, e todos,
De amor querem morrer.





2 comentários:

Anônimo disse...

uauuu..muy caliente!!! Adorei

Regina Costa disse...

DeliCIOso!