Mesmo
o amor suave acontecendo
A
cama indiscreta rangendo
Confessa
o amor que estamos fazendo,
Se
nos vissem na penumbra com certeza
Pensariam
que estamos morrendo
Entrelaçados,
um arfando, outro gemendo...
Vibrando
em espasmos a contorcerem
Em
óleos viscosos se desfazendo
Um
ao outro a buscando a boca
A
sugar os lábios, como quem tem sede,
Como
quem busca o ar...
Com
pouca voz a murmurar
Mas
vozes tão roucas a declarar
É
o amor, o amor que de tanto amar,
Pelo
torpor que nos invade
Pela
dormência que nos causa
Pela
dor gostosa, pelos gozos,
Por
esse sangue que ferve
Por
essa lava a escorrer...
Nessas
horas, esse que da a vida,
Parece
morte, e todos,
De amor querem morrer.
De amor querem morrer.
2 comentários:
uauuu..muy caliente!!! Adorei
DeliCIOso!
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