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domingo, 25 de agosto de 2013

Solitários Hipócritas.






17ago2013.



 Na solidão, sozinhos, somos muitos.
Comunidades a preencher os vazios
Hipócritas que não o confessam ser
Embora, nela em algum canto, 
Tantos contem e colecionem espinhos
Das rusgas do mal, do fútil viver...

Porque na solidão a gente sonha
E nos sonhos coloridos de lembranças
Neles voam pra longe as esperanças
Vida ocre, amarga se faz enfadonha,

Os dias são todos iguais às noites
Tique taqueando no tempo, na fronha,
Esquisitice anormal seria viver...

Novas e outras vidas, risonho...
Se as horas sempre vorazes
Não levassem mais tudo embora

E, vomitasse de novo as alegrias,
Que a esperança, enfim, não voasse,
Se empanturrando inteira de nós 
No pérfido banquete desses dias.



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