Minha doce “Párvati”
Com a flagrância
De todas as flores ...
O som de todas as abelhas ...
Vêm!
“Shiva” aborrecido ...
Ao derredor transforma em cinzas
Mas se em paz, causa renovação.
Vêm Amar... Sacerdotisa!
Em mulher Travestida ,
Lê meus pensamentos...
E me enroscam... E inebrias...
E me apertam... De quase sufocar
Sem ao menos tocar-me...
Transfixando-me nas raízes
A alma lhe verte
Em tênues matizes...
Queimam todo meu ser
Abrasa-me o sentido .
Nos doces licores
De veneno. Inodora !
Inteiro, cobre-me das essências...
Ao mesmo tempo
Penetrando-me os poros.
Inundas!
Mulher, flor de açucena e lótus !
Diva!
Pétalas de todas as flores,
De todas as cores , a
cada passo...
Luzes de arco-íris.
Na brisa olor de pólen...
E tua imagem que esvanece...
Ou, é somente essa música ,
Uma lira de encantos
Quem me faz transcender
Às quimeras de Almadôvar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário