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segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Poem Nonsense




As odes que lealdades exigem!
Versos pranteados que traem
Mentiras e confusas verdades
Flores de espinhos transigem

Em auréolas e botões... Auferem
Na opacidade dos dias sem sol
Na tristeza da noite sem estrelas
Migalhas dos sonhos que ferem

Dos próprios punhos as poesias
Irrompem da dor que consome
Abrasa o peito ardem às veias
Sequela do ópio e das euforias

Arremetendo a nostalgia atroz
Àquela vida sem cores e magia
Decadente escuridão da alegria
Quem abraça e zomba de nós

O poema exige leal a devoção
Impõe aos látegos o azorrague
Senhor da oração me invade,
Lábios mudos, fala o coração!

Olhos fundos quais vazados
Perco-me em pensamentos
Pois já não sou quem penso
Na enganação do tormento

Sou você em tuas viagens
Olhar perdido e horizonte
Saudade, canção, o vento!
Desvanecer nas miragens...



https://youtu.be/rJSz-THX724


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