Minha
é, nossa solidão,
Declinando
em definhar
Se ao encontro
do outro
Nossas
almas é só vagar
Em Soturnos
frios calabouços
Arrastamos
nossas correntes
Sem
domínio algum do senso
Amantes...
Forjados loucos...
No ermo
delírio há vislumbrar
Tua
voz ecoa no silêncio...
Nos
pensamentos a revoar
Ébrios
sentimentos e ais
De nossos
momentos velados
Urdidos,
prenhe de incensos,
Dos ares
sentidos outonais
Ramo! Folhas
secas, flores.
Somos (as)
folhas idas ao vento
Plasmada
nos imos vetores
Esmaecendo
pelos jardins
No musgo
buscando alento
Coração
pulsar de amores
Na placidez
de cada noite
Rega-nos
sereno sonhar...
Será!
Um dia seremos flores!
https://youtu.be/-EQ6eHeBrhM
Um comentário:
...um dia seremos flores... Há esperança nessa última linha... E isso já basta ...
Espetacular poesia... Parabéns mais uma vez !!! Como sempre genial ! ... B.......
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