Fosses
tu! Só uma estrela cadente
A
vagar, errante, miríades pelas eras...
Perdida
no espaço inconsequente
Miragens
donde se extraem quimeras
Das
mãos de Afrodite gotejante
Adornada
Ísis em chamas magistrais
Acendendo
em Eros a seta flamejante
Ardida
no vácuo do destino e os anais
A
manhã despertaria em novo dia
Ao
transpor os umbrais as almas
Os
equinócios, em um, converteria...
As
estações em serenada calma.
Fosse
apenas uma estrela perdida
Sem
sua estirpe, órbita e destino,
Por certo
sua luz inda que derradeira
Luziria
a conjunção de nossa vida
E este
jazigo nos tornaria um somente
Ao
fenderes tu minha taciturna atmosfera
Penetraria
fundo e abissal minha terra
E o
Amor acolheria ao seio esta semente.
Dos
casulos alvos em ingênua formosura
Dentre
açucenas, lírios, crisântemos e jasmins!
Irromperiam
borboletas fúlgidas, asas de ternura...
Voejando,
multicores, o recital infinito dos jardins.
2 comentários:
Que maravilha esta comparação do Amor entrando em nossa vida com várias formas ,que as vezes não conseguimos perceber .
Como sempre voce se superou .
Se... Fosse...apenas.... Ahhh essas palavrinhas malandras.... Acho que tudo posto de forma tão intensa já o é... Se transforma em muito mais, numa escala acima do criado .... Quanta formosura não é mesmo! Parabéns pelo brilhantismo de sempre!! ...bea....
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