Quero! O querer faminto,
De calar sua voz com um beijo!
Quero adocicar o absinto
E saciar a vontade insana,
Pois o querer de quem ama
Não satisfaz a fome do desejo...
Se o amor é a essência!
Por que o macula a posse de ter?
Por que não deixa-lo livre voar?
E pousar onde queira...
Por que ceifa-lo as asas?
Pois, o dar-se de si.
E o meu Eu o doo...
Não exige, não reprime,
Não deprime.
E minha boca lasciva
Cobre teu sorriso,
Mas te vejo sorrir a alma
E na ânsia de casar meu corpo
Não quero a calma, mas, o frêmito!
O estertor do prazer e o gozo...
Pois tudo passa, e eu passageiro,
Este instante trêmulo e fagueiro
Quero-o eternizado...
No Amor vil, mordaz, irônico,
Que é o beber-te de embebedar-se,
No fogo que arde exumar-se
Acendido do Amor platônico
Suspirar todos os ais de seu abraço.
5 comentários:
UAUUUUUUUU"!!! Belíssimos e requintados versos sensuais!! Duas indagações sábias!! Poesia maravilhosa!! Quem a lê jamais esquecerá! Aplausos de pé!!Bjsssssssss
Poesia muito linda de alto nível. Amei!
Abraço,
Renata
Seus versos perturbam e incendeiam! Parabéns pela expressão maiúscula e sensual! Beijos!
O amor...esse amor..."O" Amor...
A flecha sempre atinge o alvo certeiro... Ameiiii !!! Beatriz...
Maravilhosa poesia..aliás o blog inteiro é um espetáculo...Parabéns!Beijoss
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