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a Stone.
Quase sempre somos pedra, não por submissão ou comodismo.
Por diversas razões,
sem imposição e sem saber, sem pensar, sem medir e sem querer, tornamo-nos assim.
Estáticos acumulando limo no tempo.
Até que incidentalmente
uma força venha e tudo estremeça e outras pedras rolem até outras pedras, e mutuamente
se acolham a removerem os musgos e passem a decorar o jardim.
Mas, pode ser também que nada aconteça, então
ficamos daquele mesmo jeito no meio do caminho, que um dia o Poeta deixou-se ficar quando impelido pela
nostalgia rolou sobre si mesmo.
"No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho".
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